O tempo que te dá, o tempo também leva.
O âmbar também se transforma novamente em pedra.
O talento é a maldição dada pelo destino.
A vida queimada na juventude.
Na velhice, é preciso pagar o principal e os juros.
Mas, ah, a miserável autoestima humana.
Como podemos permitir a perda?
Mas quem pode resistir aos anos que se desvanecem?
Seja fazendo um alarde vazio,
Seja lutando com as costas contra a parede,
Aquelas encantadoras luminosidades estão destinadas a se dissipar.
Deixe, de forma brincalhona, uma marca para ser lembrada.
O modesto quarto vazio, outrora cheio de honras.
Alegrias e esplendores vêm no momento certo, mas o tempo passa como água.
Ó vento do destino,
Por favor, sopre mais devagar.
Dê-nos tempo para um poema.
Venha, enterre o seu eu jovem.